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Sabia que um dos anfíbios mais raros do mundo vive no Seixal? Chama-se rela

Nativa da Península Ibérica e sul de França, pode conhecer esta espécie num charco junto à Casa da Biodiversidade.
Foto: Vita Nativa.

A rela comum é mestre da camuflagem e utiliza este talento para afugentar predadores de forma criativa. Quando se enrosca, as listas negras que estão espalhadas pelo corpo fazem a forma da cabeça e olhos de uma cobra. O que acaba por assustar as possíveis ameaças.

Pequena, com um tom verde bastante forte e claro, este anfíbio é originário da Península Ibérica e Sul de França, mas, no próximo sábado, dia 7 de dezembro pelas 10 horas, vai poder vê-la ao vivo, numa visita guiada pelo Parque Metropolitano da Biodiversidade.

A espécie pode ser observada em zonas húmidas, especialmente em charcos, lagoas e ribeiras com muita vegetação. Usa plantas e árvores para trepar e se esconder, durante o período do dia, enquanto está a dormir. Agora, durante o outono e inverno, a rela gosta de se esconder em cavidades, debaixo de troncos e até de folhas.

Durante a visita, terá de manter os olhos bem abertos se quiser vê-la no parque, mas os biólogos da Associação Vita Nativa, Bruna Monteiro, Diogo Amaro e Mauro Hilário, vão ajudá-lo a entender mais sobre este espaço verde e a encontrar este anfíbio.

A participação é gratuita, só precisa de realizar uma inscrição prévia através do site da autarquia do Seixal. O prazo acaba no dia 6 de dezembro às 13 horas. O ponto de encontro está marcado para a Casa da Biodiversidade, já dentro do parque.

O Parque Metropolitano da Biodiversidade é uma das maiores apostas da Câmara Municipal do Seixal em termos de espaços verdes. Neste momento, conta com sete hectares de terreno, mas está prevista a expansão para 400 hectares, o que fará deste parque o segundo maior espaço verde da Área Metropolitana de Lisboa.

Carregue na galeria para conhecer melhor este espaço verde situado na Verdizela.

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