É o segundo sismo em menos de 24 horas em Portugal continental. Após o abalo sentido na área da Grande Lisboa na segunda-feira, foi registado um novo tremor de terra no Seixal, esta terça-feira, 18 de fevereiro. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), atingiu a magnitude de 2,4 na escala de Richter.
O epicentro do terramoto localizou-se a cerca de 12 quilómetros a sudoeste da cidade e foi registado pelas 10h36 nas estações da Rede Sísmica do Continente e sentido com intensidade II/III na escala de Mercalli. Além disso, foi sentido, com menor intensidade, nos concelhos de Lisboa, Almada e Palmela.
Na escala de Richter, os sismos são classificados consoante a sua magnitude, dividindo-se em micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0 a 2,9), pequeno (3,0 a 3,9), ligeiro (4,0 a 4,9), moderado (5,0 a 5,9), forte (6,0 a 6,9), grande (7,0 a 7,9), importante (8,0 a 8,9), excecional (9,0 a 9,9) e extremo (superior a 10). Devido à sua magnitude, o sismo deste sábado pode ser considerado “ligeiro”.
Já a escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição.” Quando há um tremor de intensidade V, o abalo é sentido fora de casa. “As pessoas são acordadas, os líquidos oscilam e alguns extravasam, pequenos objetos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados, as portas oscilam, fecham-se ou abrem-se”, explica o IPMA. A escala pode prolongar-se até a uma intensidade XII, onde se verificam “grandes massas rochosas deslocadas, conformação topográfica distorcida e objetos atirados ao ar”, descreve o instituto.
O sismo surge um dia após o tremor de magnitude 4,7 que se sentiu na Grande Lisboa esta segunda-feira, com epicentro no Atlântico, a sete quilómetros de profundidade e a cerca de 14 quilómetros a sudoeste do Seixal.
