Durante a pandemia, tudo mudou: de um dia para o outro, as casas transformaram-se em escritórios improvisados, as salas em open spaces e as reuniões passaram a acontecer através de ecrãs no Zoom. O que começou por ser uma medida temporária, rapidamente se transformou num novo modo de vida.
Anos depois, apesar do regresso gradual aos escritórios, o fenómeno do teletrabalho não desapareceu. Apesar de empresas como Amazon, JPMorgan e Tesla terem decidido colocar um ponto final no trabalho remoto e exigir o regresso aos escritórios, em Portugal a tendência seguiu outro rumo. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2024, o número de pessoas a trabalhar a partir de casa aumentou.
O teletrabalho é hoje um tema que divide opiniões. Para uns, representa liberdade, flexibilidade e uma nova forma de conciliar a vida profissional e pessoal. Para outros, é sinónimo de solidão, falta de estrutura e de um esgotamento mais silencioso — aquele que acontece quando o trabalho e o descanso deixam de ter fronteiras.
À partida, tudo parecia perfeito: sem trânsito, sem relógio de ponto, com mais tempo para dormir e até para cozinhar. Mas, com o passar dos meses, muitos perceberam que o conforto também pode cansar. Trabalhar em casa pode parecer libertador, mas tem lado cinzento. A ausência de contacto social, a dificuldade em “desligar” e a rotina que se repete entre o computador e o sofá tornam-se inimigos da produtividade e do equilíbrio.
Para contrariar a sensação de repetição, há quem encontre soluções simples, como mudar de cenário. Levar o portátil para um espaço novo e observar o movimento da rua — tudo isto ajuda a “respirar” e a recuperar o foco.
Alguns preferem espaços de coworking, outros procuram cafés tranquilos com tomadas e boa ligação à Internet. O segredo está no equilíbrio: manter a flexibilidade do teletrabalho, mas sem abdicar da estrutura e do estímulo social que um espaço partilhado oferece. E esses locais podem ser encontrados sem sair do Seixal.
À beira da baía, entre barcos, ruas soalheiras e esplanadas com charme, há vários espaços para quem precisa de mudar de ares, sem se afastar demasiado. A pensar nisso, a New in Seixal reuniu alguns spots ideais para quem quer fugir da rotina, trabalhar num ambiente leve e, claro, saborear boas refeições sem ter de cozinhar.
Nestes espaços, há tomadas disponíveis, Wi-Fi estável e uma atmosfera tranquila — perfeita para uma manhã de trabalho ou uma tarde de concentração para finalizar aquele projeto que tem em mãos. Mas o melhor é que também há menus para todos os gostos, dos brunches aos pratos do dia caseiros, das panquecas aos smash burgers, das tostas às sobremesas irresistíveis.
Sem sair da baía do Seixal, é possível alternar entre produtividade e prazer. Por exemplo, o Habits oferece menus equilibrados e pratos do dia, ideais para quem quer almoçar de forma prática, sem abdicar de qualidade.
Entre ecrãs, chávenas de café e conversas discretas, criam-se microcomunidades de freelancers, estudantes, trabalhadores independentes e curiosos — todos com o mesmo objetivo: tornar o trabalho remoto mais leve e humano. Trabalhar a partir de casa pode ser uma escolha, mas não tem de significar solidão — e se é o novo normal, então que seja com sabor, com sol e, de preferência, com vista para a baía.
Carregue nas imagens acima ou nas setas abaixo para conhecer melhor os spots na nossa cidade.

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