Há quem diga que os centros comerciais são as catedrais contemporâneas do consumo e até há um fundo de verdade. O brilho das montras, o burburinho constante, o cheiro do café acabado de fazer e a promessa de um dia passado entre compras e lazer fazem parte da rotina de milhares de pessoas. Mas nem sempre foi assim.
Antes de existirem espaços climatizados e corredores infinitos repletos de lojas e restaurantes, o comércio era feito nas ruas, em feiras e pequenos bazares que, curiosamente, foram o ponto de partida para o que hoje conhecemos como shopping center.
O conceito moderno, porém, só viria a ganhar forma nos Estados Unidos, no século XX, com a ajuda de um arquiteto visionário: Victor Gruen, considerado o pai dos centros comerciais contemporâneos.
Foi Gruen quem idealizou o primeiro shopping moderno, em 1956, nos arredores de Minneapolis. O Southdale Center reunia dezenas de lojas, um ambiente climatizado e uma novidade absoluta: ausência de janelas. Essa característica não era apenas estética, mas estratégica. A luz artificial criava uma sensação de tempo suspenso, incentivando os visitantes a permanecer mais tempo e, claro, a gastar mais.
De locais para fazer compras, evoluíram para verdadeiros centros culturais e de entretenimento, com cinemas, restauração e até exposições de arte. Em Portugal, essa transformação também aconteceu e um dos exemplos mais emblemáticos da Margem Sul é o RioSul Shopping, no Seixal.
Inaugurado em 2006, nasceu da necessidade de expansão do hipermercado Continente, que já existia na região. Mais do que um novo espaço comercial, representou um marco no desenvolvimento local: criou 920 novos postos de trabalho diretos, juntando-se aos 330 que o antigo Centro Comercial Continente do Seixal já gerava. No primeiro ano de funcionamento, o centro comercial atingiu números impressionantes: 7,2 milhões de visitas e 70 milhões de euros em vendas — tornando-se num dos polos económicos mais dinâmicos da margem sul.
O sucesso do RioSul não é apenas uma questão de números. O centro conseguiu afirmar-se como um verdadeiro ponto de encontro da comunidade seixalense e dos concelhos vizinhos. Com uma área de influência que abrange mais de 1,1 milhões de pessoas num raio de 30 minutos, o espaço combina o melhor de vários mundos: moda, tecnologia, gastronomia e cultura. Aqui é possível encontrar desde grandes marcas internacionais até lojas portuguesas, espaços de lazer e uma oferta gastronómica diversificada, que vai muito além da tradicional “fast food”.
Essa mistura de passado e modernidade reflete-se no espírito do RioSul. O centro comercial evoluiu para acompanhar os novos hábitos de consumo, acolhendo eventos, exposições e até iniciativas culturais, tornando-se mais do que um destino de compras — um espaço de experiências.
Neste sentido, a NiS juntou espaços que continuam a contribuir para a inovação do centro comercial. Desde espaços de restauração, a cultura e roupa, continua a ser um ponto de encontro da vida urbana seixalense.
Carregue nas imagens acima ou nas setas abaixo para conhecer melhor os novos spots do RioSul Shopping.

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