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Câmara do Seixal defende terceira ponte sobre o Tejo e ligação direta ao Barreiro

Paulo Silva, presidente da autarquia, abordou o tema numa reunião com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.
É uma realidade cada vez mais próxima.

Um trabalho de oito horas diárias pode facilmente ser sinónimo de 13 horas fora de casa, se tiver de fazer a travessia das pontes de carro ou usar a rede de transportes públicos. Existem aspetos a melhorar e milhares de pessoas saem do Seixal para ir trabalhar na capital, o que acaba por, diversas vezes, resultar num desgaste extra dos trabalhadores e moradores do nosso concelho.

Entre pensamentos e debates foi surgindo a ideia de uma terceira travessia sobre o Tejo, uma ponte que ia aliviar o trânsito sentido na Ponte 25 de Abril e Vasco da Gama em horas de ponta, além de ser uma entrada mais próxima para as pessoas que vivem no concelho do Barreiro. Com este tema em vista, o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, colocou o assunto em cima da mesa numa reunião, realizada no dia 23 de outubro, com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

“Esta infraestrutura deve ser rodoferroviária e deve ser associada à construção de uma outra ponte rodoviária que ligue o Seixal ao Barreiro”, disse o autarca durante o encontro. O objetivo da proposta seria encurtar a distância entre os dois concelhos, separados por 16 quilómetros. Com esta ponte, iria ser apenas necessário percorrer 400 metros, uma diferença enorme, que se iria traduzir numa grande poupança de tempo e de recursos económicos.

O município do Seixal aguarda agora a decisão sobre qual a componente que terá a nova travessia — se rodoferroviária ou se apenas ferroviária — e se a ponte que ligará o Seixal ao Barreiro será também uma realidade. A decisão deverá ser tomada até ao final do ano, esperando que os argumentos apresentados pela Câmara Municipal em defesa da ponte rodoferroviária e da construção da ponte Seixal/Barreiro sejam aceites pelo Governo e que estas infraestruturas, fundamentais para o desenvolvimento da região e do País, venham a ser uma realidade no mais curto espaço de tempo.

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