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Vai poder fazer gratuitamente o rastreio do cancro da mama no concelho do Seixal

A unidade móvel da LPCC está na Torre da Marinha. As mulheres entre os 50 e os 69 anos podem fazer o exame.
O diagnóstico precoce pode salvar vidas.

Receber o diagnóstico de cancro da mama é algo devastador, não só para o doente oncológico, como para quem o rodeia. Estima-se que em Portugal foram diagnosticados, em 2020, cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama e que 1.800 mulheres morreram com esta doença. O diagnóstico precoce é, por isso, fundamental para reduzir as hipóteses de mortalidade.

Desde março que está a decorrer a segunda volta ao município do Seixal da Unidade Móvel da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). As freguesias de Corroios, Amora e Fernão Ferro acolheram, em diferentes períodos, sessões de rastreios de cancro da mama. Até ao dia 5 de agosto, sexta-feira, o rastreio está a decorrer na Torre da Marinha.

A realização deste tipo de exames de diagnóstico permite, segundo explica a Câmara Municipal do Seixal numa publicação online, “detetar cancros em fase tratável”. O objetivo destas iniciativas passa por reduzir “a morbilidade e a mortalidade por cancro da mama”, acrescenta o executivo. Para isso, está à disposição de toda a população uma equipa técnica especializada que aliada a diversos equipamentos permite uma melhor qualidade do diagnóstico.

Especificamente na Torre da Marinha, desde o dia 5 de julho que está à disposição das mulheres elegíveis para este efeito uma unidade móvel da LPCC. Está instalada na Praça Central, junto à Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos da Torre da Marinha. Os rastreios são feitos de segunda a sexta-feira, das 9h20 às 13 horas e, depois de almoço, das 14 horas às 17h40.

Este é um rastreio destinado a mulheres do concelho que estejam entre os 50 e os 69 anos e que não apresentem, até à data, qualquer alteração na mama, ou seja, têm de estar assintomáticas. Além disso, não podem ter próteses mamárias nem realizado uma mastectomia, isto é, a retirada integral do peito. É importante saber que não podem ter feito uma mamografia nos últimos seis meses e terem sido diagnosticadas com cancro da mama.

A iniciativa, organizada pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), realiza-se de dois em dois anos, através de convite feito.

O Município do Seixal alerta, no entanto, que “as mulheres que estejam inscritas nas unidades de saúde pertencentes ao ACES Almada-Seixal, mesmo não tendo recebido convite, podem realizar o rastreio nas datas e locais indicados”. Isto, claro, desde que cumpram os requisitos mencionados anteriormente.

No que toca a dados, este movimento já realizou desde que começou, em 1997, cinco milhões de mamografias a nível nacional, sendo que cerca de um milhão terão sido feitas na região sul.

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