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Afinal, será que todos os tipos de ansiedade são preocupantes?

Há casos em que se trata apenas de uma resposta natural do corpo. Saiba tudo com a ajuda da psicóloga seixalense Melissa Ferreira.
Descubra a resposta.

As perturbações de ansiedade continuam a ser dos quadros psicológicos mais prevalentes em Portugal. E a verdade é que, quando falamos de ansiedade, é quase impossível não fazer uma associação a algo bastante negativo, que nos traz mal-estar e desconforto (físico e emocional) e interfere com o nosso quotidiano.

Claro que temos de reconhecer que existe uma ansiedade patológica que afeta tanto adultos como jovens e cujas causas são variadas. No entanto, é importante relembrar que esta também pode ser normal e adaptativa e as suas manifestações acabam por ser uma resposta natural do corpo.

Acontece habitualmente em situações percecionadas como preocupantes ou de risco e é nestas circunstâncias que vai acontecer a alteração emocional marcada por inquietação, nervosismo, algum medo ou até mesmo alterações físicas como palpitações ou suores.

Apesar de desagradáveis, são estas respostas que nos ajudam a enfrentar as situações que nos parecem difíceis ou complicadas da melhor forma que conseguimos. A ansiedade na dose certa consegue ser, portanto, bastante útil, porque nos protege e permite responder a inúmeros stressores no nosso dia a dia uma vez que nos faz entrar num estado de alerta que nos prepara para reagir.

Além disso, as perturbações de ansiedade podem dar-nos informações importantes. Imaginemos que uma situação nos causa ansiedade de forma repetida? Provavelmente é a forma da nossa mente e do nosso corpo nos dizerem que há alguma coisa que precisa de mudar ou ser resolvida.

Em muitos casos, a ansiedade acaba mesmo por ser um fator motivador, que ajuda no cumprimento e no bom desempenho de determinadas tarefas. Contudo, noutros momentos, ela pode tornar-se demasiado intensa e desconfortável e acabar por comprometer a nossa qualidade de vida.

Se não existe uma ameaça real, mas percecionamos ou pensamos em potenciais riscos, muitas vezes imaginários ou improváveis, pode ser ativada uma ansiedade muito intensa e prolongada no tempo, que pode ser considerada patológica.

Nem sempre é fácil determinar o limite para um quadro de ansiedade que implica sofrimento emocional com aquela que nos ajuda a adaptar-nos a situações desafiadoras. Nesses casos, é importante procurar ajuda e um psicólogo poderá ser a melhor solução.

No Centro de Desenvolvimento Infantil Deslocar Palavras, na freguesia de Corroios, encontra profissionais especializados nesta área que podem ajudá-lo a perceber o tipo de ansiedade que poderá estar a sentir. Aproveite para ler o artigo de opinião da terapeuta Joana Fonseca da Silva, também em exercício no centro Deslocar Palavras, sobre a iniciação da alimentação complementar dos bebés.

De seguida, carregue na galeria para conhecer algumas receitas da nutricionista Catarina Cachão Bragadeste cujo protagonista é o polvo — um dos alimentos que pode (e deve) comer quando está de mau humor ou mais em baixo.

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