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GP: o artista do Seixal que promete ser o novo fenómeno da música nacional

A New in Seixal falou com Gustavo Pinho (GP) a propósito do lançamento do seu novo tema “Too Good”.
Tem 22 anos.

“Too Good” é a nova música do artista GP. Foi no dia 16 de fevereiro, quinta-feira, que o novo tema ficou disponível no Spotify e no YouTube. Neste momento todos podem ouvir esta que vai ser a próxima música de sucesso. Criado pelo seixalense Gustavo Pinho, de 22 anos, este projeto foca-se em interpretar músicas com o estilo de pop. Tem também fortes influências de outros géneros musicais, como o jazz, música brasileira e música portuguesa.

Além do tema “Too Good”, o artista licenciado em Design no IADE e a terminar o último ano de mestrado em Design e Publicidade na mesma instituição, já conta com outra música chamada “High”. Muitas são as músicas que o cantor vai lançar no futuro. A New in Seixal falou com Gustavo Pinho, o responsável por este novo projeto.

Quando é que começou este projeto musical? 
Comecei há muito tempo. Se recuarmos no tempo, desde que era pequeno, sempre cresci com música. O meu avô foi músico, tocava fagote, a minha irmã também é música, toca violino. Os meus pais sempre tiveram um grande gosto pela música e eu cresci a ouvir diferentes estilos musicais. Então lembro-me que quando era pequeno, isto pode ser cliché, de ver videoclips que passavam no MTV e nos canais de televisão e pensava: “Ok, um dia posso ser eu a fazer isto”. Então deixei os anos passar, à espera do momento certo, e deixei-me absorver nestes estilos de música diferentes. Decidi começar mais a sério por volta de 2018/2019.

Já lançou outras músicas?
Sempre escrevi, desde que era pequeno. No entanto foi em 2019 que pensei nisto mais a sério. Então comecei mesmo a gravar e a tirar ‘as coisas da gaveta’. Sempre escrevi sobre experiências pessoais e quando comecei a ficar mais velho passei a ter mais coisas para escrever e a desenvolver um EP, um projeto completo. E foi mesmo aí que começou.

Há videoclips desses temas?
Sim, já existem alguns no YouTube. Ao longo do tempo que vou lançando mais músicas e vão saindo mais coisas no YouTube. O EP em princípio sai este ano ainda. Ainda está tudo a ser desenvolvido.

Tem algum nome artístico?
Tenho. O nome artístico é GP de Gustavo Pinho.

Já atuou alguma vez para um público?
Não, ainda não, mas penso fazê-lo se surgir a oportunidade.

Qual é o estilo de música que costuma cantar?
A minha base é sempre o pop. Mas tem sempre assim umas inspirações de muitos lados diferentes. Desde o jazz, também oiço muito música brasileira, música portuguesa. Absorvo muitos tipos de sons e depois o processo de criação é muito à base da intuição daquilo que eu oiço à minha volta.

Nesse caso não se enquadra em nenhum estilo de música específico?
Diria que tem uma base pop com uma exploração de diferentes tipos de música. Todas as músicas que eu lanço são coerentes, diria. 

Quais são as suas fontes de inspiração?
Gosto de muitos tipos de música. Desde os artistas internacionais, os artistas que nasceram nos anos 2000, e depois tenho os músicos portugueses. Gosto muito do Salvador Sobral. Depois da música brasileira, gosto muito de Tribalistas, Daniela Mercury. No campo do jazz gosto muito de Michel Bubblé, um bocadinho de tudo. Também me inspiro muito em coisas que acontecem na minha vida. Por isso é que deixo passar algum tempo, porque eu escrevo sobre coisas pessoais. É preciso haver algum processo de autoanálise para escrever algo que não é pessoal.

Qual é o tema desta nova música?
É uma boa continuação da música anterior. Fala um bocadinho mais a fundo das minhas experiências pessoais. É basicamente uma libertação do estado de espírito de quando se percebe que realmente fizemos demasiado por determinada pessoa ou coisa e aprendemos a deixá-la para trás.

Está a pensar marcar espetáculos?
Não tenho planos para isso porque ainda não tenho nenhum veículo que me permita. Mas era um passo que gostava de dar, com o passar do tempo, ter uma equipa que me ajudasse a criar com mais facilidade e a fazer esse tipo de coisas.

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