Entre a tradição e o artesanato, há um ofício que resiste ao tempo e que continua a encantar gerações: o modelismo naval. Em novembro, o Ecomuseu Municipal do Seixal — Núcleo Naval, em Arrentela, convida curiosos e apaixonados pelo património marítimo a mergulharem no universo das embarcações típicas do Tejo.
Sob o título “Como se constrói um modelo de um barco do Tejo”, esta iniciativa gratuita promete revelar os segredos da construção artesanal de um dos símbolos maiores da identidade ribeirinha portuguesa.
As sessões decorrem todos os sábados, entre 9 e 13 horas e das 14 às 18 horas, numa oficina única, situada onde outrora existiu um antigo estaleiro naval. O espaço mantém viva a memória das mãos que moldaram o passado marítimo do concelho, transformando madeira e cordame em embarcações que cruzavam o Tejo com mestria.
A oficina vai ser orientada por Carlos Montalvão, modelista naval com formação em História Marítima, que irá conduzir os participantes por cada etapa do processo de construção. Desde o planeamento à execução minuciosa das peças em madeira, cada sessão é uma viagem ao passado, onde o rigor técnico se alia à paixão pelo detalhe.
As explicações abrangem técnicas de construção naval e modelismo, culminando na criação de réplicas em escala de embarcações tradicionais do Tejo — verdadeiras miniaturas que carregam séculos de tradição e engenho humano.
Organizado pelo Ecomuseu Municipal do Seixal, em colaboração com o modelista e com a Associação Náutica do Seixal, o curso é gratuito e uma oportunidade para aprender, observar e participar na preservação do património naval português.
Seja por curiosidade, paixão pela arte manual ou interesse histórico, esta é uma experiência que liga o passado ao presente — e mantém viva a alma do Tejo em cada pedaço de madeira trabalhada. Consulte o site para mais informações.

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