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É fã de medalhas? Ainda vai a tempo de ver a exposição FIDEM XXXVI

A mostra vai deixar de estar patente no Centro Internacional de Medalha Contemporânea a partir desta sexta-feira, 30 de junho.
O centro fica em Arrentela.

Subir ao pódio é sempre gratificante, ficamos mais altos que o resto das pessoas, todos olham para nós e o mais importante é que recebemos uma medalha pelo nosso esforço. As medalhas sempre foram dadas aos atletas consoante a raridade dos metais na terra. É por isso que o primeiro lugar recebe uma medalha de ouro, o segundo uma de prata e o terceiro uma de bronze ou cobre. Sem contar com esta atribuição clássica, há quem se dedique a tornar estes pedaços em forma de círculo em autênticas obras de arte.

Neste âmbito foi inaugurada no dia 15 de outubro de 2022 a exposição FIDEM XXXVI — Tóquio 2020 que vai deixar de estar patente no Centro Internacional de Medalha Contemporânea a partir desta sexta-feira, dia 30 de junho. A mostra conta com obras medalhísticas de 28 artistas portugueses. A entrada é livre.

Para quem ainda não a visitou, a exposição reúne 40 medalhas produzidas com diferentes técnicas e materiais no Congresso Mundial de Medalhística, que decorreu em Tóquio em dezembro de 2021. Aqui será possível ver toda a arte e criatividade na confeção daquilo que é a representação de uma medalha e garantimos desde já que nem todas são redondas.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere em comunicado que a autarquia “tudo fará” para que este centro “continue a acolher este particular tipo de obras de arte” que são as medalhas, de modo a prosseguir a partilha, a comunicação e a disseminação desta arte única que é a medalhística contemporânea.

O Centro Internacional de Medalha Contemporânea funciona de terça a sexta-feira das 10 horas às 12h30 e das 14 às 17 horas. O centro situa-se na Quinta da Fidalga, em Arrentela. É o resultado da recuperação de um edifício histórico que ali existia. O projeto surgiu na sequência de uma aposta do município na área da medalhística, fruto de um trabalho com mais de 20 anos e já reconhecido nacional e internacionalmente, nomeadamente em bienais, exposições, formações, workshops e ainda num congresso mundial da Federação Internacional da Medalha.

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