Nascido em Lisboa (tal como a maior parte dos da sua geração) mas criado no Seixal, Bruno Courinha entrou no mundo dos livros na infância fazendo da leitura o seu passatempo favorito. Agora, a caminho de completar 47 anos (nasceu em 1976) está do outro lado: o de escritor.
E é na sua terra que irá fazer a apresentação do seu livro “Claramente, a história de uma adolescente que adora livros e números”. Será no próximo sábado, dia 28 de janeiro, pelas 16 horas, na Galeria Augusto Cabrita, no Fórum Cultural do Seixal, que Bruno Courinha irá desvendar o o caminho que percorreu para chegar até aqui.
A apresentação da obra estará a cargo de Luís Maia, jornalista e autor do prefácio do livro. Que a propósito deste livro afirmou: “Gosto de histórias que não terminem no momento em que o último parágrafo se esgota, que permaneçam na minha cabeça e que me inquietem o suficiente para ficar a pensar nelas durante algum tempo. E, neste momento, estou inquieto”.
Bruno Courinha não é um estudioso dos livros ou da literatura. Pelo contrário. Formou-se em Tecnologias de Informação, tendo concluído o mestrado em 2006. Mas a paixão pelas letras lidas deu-lhe o impulso para conjugá-la com os números das tecnologias, levando-o à escrita desta obra infanto-juvenil.
Para lhe aguçar a curiosidade, damos-lhe um cheirinho da história contada pelo escritor seixalense: “Clara é uma adolescente que vive com o pai, André, que é escritor. Ela é apaixonada pelas histórias que lê nos livros e pelos números presentes em tudo o que a rodeia. A mãe foi vítima de um terrível acidente no dia em que Clara nasceu e o seu pai tornou-se tudo para ela. Clara, por vezes, mistura a realidade com as histórias presentes nos livros. Adora o mar e correr pelos trilhos sem destino, imaginando a sua vida futura e tentando perceber como escrever a sua história. Durante as várias fases do seu crescimento, descobre que todos os números presentes na sua vida têm um propósito. E, no fim… está tudo interligado.”