É em registo de comédia que a companhia Teatro da Terra abre o novo ano no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal. E logo com um dos maiores clássicos da dramaturgia portuguessa: “A Maluquinha de Arroios”. A primeira apresentação está agendada para as 21h30 do próximo dia 19 (quinta-feira).

“A Maluquinha de Arroios” é uma célebre peça de André Brun, uma comédia de costumes estreada em 1919 no Teatro República com Ângela Pinto, Chaby Pinheiro e outros nomes que marcaram a idade de ouro do teatro português e que foi nos anos sessenta um êxito enorme da atriz Mirita Casimiro, em Cascais.

A versão que vamos ver no Seixal está por conta da leitura da peça por Maria João Luís. A atriz, que desta feita não sobe ao palco, não deixa de fora o conceito de comédia de costumes e mostra-nos como um texto do princípio do século XX ainda se mantém atual e pertinente nos anos 20 do século XXI.

Os atores chamados para dar corpo a uns quantos personagens caóticos são: Ana Saragoça, André Albuquerque, Carolina Picoito Pinto, Cátia Nunes, Filipe Gomes, Inês Curado, Jaime Baeta, João Araújo, Marina Albuquerque, Paulo Duarte Ribeiro, Sérgio Gomes, Sónia Guerra, Vitor Oliveira e Carina R. Costa.

Para lhe aguçar o apetite deixamos-lhe um breve resumo do que se vai passar em palco. Então, tudo gira em torno de Baltazar Esteves, o Esteves do Bacalhau, que fez fortuna ao balcão a vender bacalhau, grão e batatas. É casado com Capitolina e tem um filho e uma filha. O filho é um poeta, a filha lá conseguiu casar com um visconde.

Baltazar Esteves é também dono de vários prédios em Lisboa, entre os quais um, em Arroios, onde vive Alzira de Meneses, a quem todos chamam “a maluquinha de Arroios”. Alzira, além de ser um pouco destrambelhada, é também uma mulher deslumbrante por quem todos os homens perdem a cabeça. E isso vai acontecer ao Baltazar, ao filho e ao genro.

Para aumentar a confusão e as trapalhadas, há ainda a D. Perpétua, manicura, calhandreira e alcoviteira; Aniceto Abranches, um procurador romântico; o pai da Maluquinha, um estroina do pior; a mãe da Maluquinha, meia louca e apaixonada, vários criados e ainda um macaco que se enfurece quando chove.

A peça pode ser vista no Auditório Municipal entre os dias 19 e 28 de janeiro, de quinta-feira a sábado. Sempre com sessões às 21h30. Os bilhetes custam 10€ para o público em geral. Mas há descontos para os menores de 25 anos e maiores de 65, funcionários das autarquias do Seixal e para todos os profissionais do espectáculo. Pode comprar os bilhetes na Ticketline e nos locais habituais. Assim como no balcão de informações da Biblioteca Municipal do Seixal e na bilheteira do Auditório Municipal.

Carregue na galeria para ver os atores em cena.